A intuição - breve reflexão
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O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: "Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita no seu próprio interior."
Mas como sabemos distinguir intuição de imaginação? Já me perguntaram muitas vezes isto! Aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento de risco. Podemos descrevê-la como uma capacidade subtil que nos leva a inclinar mais para um lado do que para o outro. É a linguagem da alma guiada pelo inconsciente - neste caso o inconsciente adaptativo (é a zona liminar entre sonhos e realidade; envolve navegar numa série de experiências sensoriais.).
Claro que ninguém pode garantir que, seguindo a intuição, estamos a ir pelo caminho correto. Mas ao segui-la estamos a ir pelos nossos valores, essência, julgamento e emoções.
A intuição é mais sentida do que pensada. É preciso assim escutar as nossas emoções, entender o que se passa no nosso interior para encontrar equilíbrio.
As mensagens que a intuição nos envia são por vezes bastante complicadas: sensações, formas, palavras... Temos de saber interpretá-las e quanto mais liberdade damos à mente, com preconceitos e barreiras à parte, mais a nossa intuição se desenvolverá.
É possível desenvolver a intuição por meio de algumas técnicas, como o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos, a aquisição de uma postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança... Podemos estimular a criatividade, testar os palpites para verificar quantas vezes estava certo sobre os seus sentimentos, lembrar se algum sentimento já o persuadiu a evitar experiências negativas na sua vida, não se chatear quando tiver um pensamento intuitivo, pois a nossa mente costuma argumentar com a nossa intuição, em vez de confiar nela, meditar, pois a meditação ajuda-nos a interpretar melhor a intuição.
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Sejamos sábios para conciliar a nossa intuição com a nossa razão, pois daí virá o equilíbrio. Temos que acreditar em nós, pois esse é o caminho para desenvolvermos a nossa intuição.
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