A intuição - breve reflexão

 

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Intuição vem do latim intueri, que quer dizer ver interiormente, contemplar ou considerar. É uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas a saibam utilizar.

O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: "Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita no seu próprio interior."

Mas como sabemos distinguir intuição de imaginação? Já me perguntaram muitas vezes isto! Aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento de risco. Podemos descrevê-la como uma capacidade subtil que nos leva a inclinar mais para um lado do que para o outro. É a linguagem da alma guiada pelo inconsciente - neste caso o inconsciente adaptativo (é a zona liminar entre sonhos e realidade; envolve navegar numa série de experiências sensoriais.).

Claro que ninguém pode garantir que, seguindo a intuição, estamos a ir pelo caminho correto. Mas ao segui-la estamos a ir pelos nossos valores, essência, julgamento e emoções.

A intuição é mais sentida do que pensada. É preciso assim escutar as nossas emoções, entender o que se passa no nosso interior para encontrar equilíbrio.

As mensagens que a intuição nos envia são por vezes bastante complicadas: sensações, formas, palavras... Temos de saber interpretá-las e quanto mais liberdade damos à mente, com preconceitos e barreiras à parte, mais a nossa intuição se desenvolverá.

É possível desenvolver a intuição por meio de algumas técnicas, como o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos, a aquisição de uma postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança... Podemos estimular a criatividade, testar os palpites para verificar quantas vezes estava certo sobre os seus sentimentos, lembrar se algum sentimento já o persuadiu a evitar experiências negativas na sua vida, não se chatear quando tiver um pensamento intuitivo, pois a nossa mente costuma argumentar com a nossa intuição, em vez de confiar nela, meditar, pois a meditação ajuda-nos a interpretar melhor a intuição.

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Também é útil exercitar a visualização - visualizar um lugar calmo, o nosso lugar favorito, ver e sentir o que está ao nosso redor e deixar os pensamentos fluírem e ao concentrarmo-nos apenas em analisar o que estamos a ver e sentir, deixamo-nos guiar pela intuição. 

Podemos reconhecer a nossa intuição através de um palpite, de um pensamento, de sensações físicas como arrepios, desconforto nos intestinos, uma sensação de alívio ou um gosto amargo na boca.
Podemos receber mensagens intuitivas através de sentimentos de inquietação, confusão ou sentimentos de euforia e paz profunda.

Sejamos sábios para conciliar a nossa intuição com a nossa razão, pois daí virá o equilíbrio. Temos que acreditar em nós, pois esse é o caminho para desenvolvermos a nossa intuição.




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