Emocionalmente exausta
A exaustão emocional é bem pior que o cansaço físico.
Parece que as coisas na vida ultimamente pioraram. Há mais stress, mais horas de trabalho e isso tudo drena a energia.
A vida moderna obriga-nos a passar mais tempo dedicadas ao trabalho.
Passamos a preocupar-nos tanto com o que está lá fora, que acabamos por esquecer de ouvir o ritmo da nossa alma, do nosso coração. É preciso parar, demorarmo-nos e ouvir o silêncio, pois é assim que conseguimos prestar atenção a nós próprias. Precisamos de prestar atenção aos sinais que o corpo nos envia, para que o volume das emoções não cresça e sufoque a nossa força, as nossas esperanças e a nossa fé. É preciso prestar atenção às dores do corpo mas sem negligenciar a alma.
A exaustão emocional é mais massacrante do que o cansaço físico, porque, na maioria das vezes, temos vergonha de admitir que não aguentamos, que não damos conta do recado, que estamos fracas.
A exaustão emocional é um estado atingido pela sobrecarga de esforço. Neste caso, não falamos apenas de excessos de trabalho, mas também de assumir conflitos, responsabilidades ou estímulos emocionais ou cognitivos.
Não vem de um momento para outro. Trata-se de um processo que ocorre lentamente, até que haja um ponto em que a pessoa entra em colapso. Essa quebra pode submergi-la em paralisia, depressão profunda ou doença crónica. Ocorre um colapso na nossa vida, porque literalmente já não aguentamos mais. Geralmente está acompanhada de uma grande fadiga física e caímos numa inércia da qual é difícil sair.
O comum é a pessoa exausta não ter tempo para si mesma e não recebe reconhecimento, carinho ou consideração suficiente.
A melhor maneira de superar a exaustão emocional é, naturalmente, descansar. Ter tempo livre para relaxar e ficar calma.
Outra solução é trabalhar para construir uma atitude diferente diante das obrigações diárias. Há que fazer um horário que inclua os compromissos mas também momentos para descansar e fazer atividades que sejam gratificantes.
Finalmente, é muito importante sensibilizarmo-nos connosco próprias. É preciso momentos a sós, para respirarmos, conectarmo-nos com quem somos e com o que desejamos. É fundamental desenvolvermos uma atitude de compreensão e bondade connosco próprias.
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